“Para entrar na alta sociedade, hoje em dia, é preciso comprazer às pessoas, ou saber diverti-las, ou escandalizá-las; basta isso.” (Oscar Wilde)
É de grande interesse fatos que levam veículos de comunicação a fazer um grande estardalhaço e roubar a cena durante dias, com assuntos que causam revoltas na sociedade. O jornalismo investigativo muitas vezes se equivoca ao achar que é a solução dos problemas da sociedade, e é explicitando os fatos que terão resultados positivos. Muito pelo contrário, escancarar e escandalizar acusados sem um resultado final é a maneira mais antiética que um jornalista poderia se comportar.
José Luiz Datena é jornalista e apresentador do programa Brasil Urgente na Band. Datena é fortemente criticado pela maneira como polemiza assuntos cotidianos. Em vídeos disponíveis no youtube.com é possível ver como os entrevistados, muitas vezes, se sentem desacatados diante das câmeras e como o jornalista tenta induzir as repostas, reafirmando e questionando diversas vezes a mesma dúvida. O apresentador tem um papel social importante de denúncia e o faz com grande autenticidade, porém explora pautas de interesse comum e as faz grandes shows de notícias.
O jornalismo nasce como um jornalismo de opinião e progride para atender o direito da informação geral (presente no código de ética do jornalista), mas não perde seu caráter opinativo. A ética não se traz somente do berço. E também não está apenas vinculada ao bom senso. É de extrema importância ter parâmetros de comparação para saber que tipo de ética seguir. A profissão de jornalista é baseada, sobretudo, na confiança das pessoas. Cada profissional carrega em seu nome, um histórico de fatos e envolvimentos no cenário profissional.
Sobretudo a ética jornalística envolve o principal mandamento que está contido no seu próprio código: Respeitar o direito à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem do cidadão.
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